Universidade parceira da Secretaria lança aplicativo que descreve, em áudio, ruas e pontos turísticos de Bauru
App “Siga”, lançado pela Unesp, tem como foco as pessoas com deficiência visual; universidade é parceira em protocolo de intenções criado pela SEDPcD com universidades estaduais para o desenvolvimento de tecnologias assistivas
A Universidade Estadual Paulista (Unesp), uma das parceiras que integram o protocolo de intenções criado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) com universidades estaduais para o desenvolvimento de tecnologias assistivas, lançou, por meio de seu projeto de extensão “Biblioteca Falada”, o aplicativo “Siga” para a inclusão de pessoas com deficiência visual à sociedade.
A ferramenta, desenvolvida em parceria com o Lar Escola Santa Luzia, descreve, em áudio, informações sobre prédios, viadutos, ruas, avenidas, praças, parques e outros espaços públicos e privados da cidade de Bauru.
O aplicativo é interativo e disponibiliza arquivos de áudio com informações gerais, curiosidades e histórias desses pontos de interesse, além de audiodescrição detalhada de aspectos espaciais, estruturais, arquitetônicos e estilísticos do local. Cada arquivo está conectado a um mapa, em sistema de geolocalização que permite ao usuário se orientar espacialmente, identificando cada ponto de interesse à sua localização na cidade.
Mais informações sobre o “Siga” no site: bibliotecafalada.unesp.br/aplicativo-siga.
Protocolo de intenções
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência formalizou, em evento no Palácio dos Bandeirantes com a presença do governador Tarcísio de Freitas em 6 de abril, um protocolo de intenções com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e as três maiores universidades públicas do Estado: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Juntos, os órgãos têm trabalhado para efetivar ações conjuntas que assegurem a implementação e gestão de políticas de acessibilidade às pessoas com deficiência, em especial com o desenvolvimento de tecnologias assistivas. O protocolo prevê a produção, sistematização e integração dos dados estatísticos sobre o universo dessas pessoas e o incentivo, fomento e produção de ciência, tecnologia e inovação voltadas para este público.
