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Secretaria da Pessoa com Deficiência apresentou programas e serviços estaduais na Reatech 2023

O estande da pasta também recebeu visitantes da sociedade civil e entidades em palestras, rodas de conversa e oficinas; durante os 4 dias do evento, cerca de 50 Carteiras do Autista foram emitidas gratuitamente

outubro - 2023

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) encerrou sua participação na 18ª edição da Reatech – Feira Internacional de Inclusão, Acessibilidade e Reabilitação, que recebe cerca de 50 mil visitantes anualmente, com programação diversa e 46 Carteiras de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA) emitidas. O evento ocorreu de 4 a 7 de outubro no São Paulo Expo, na capital.

Foram promovidas rodas de conversa e palestras sobre esporte paralímpico, liderança feminina, acessibilidade em games, assistência social, comunicação acessível, direitos previdenciários, trabalho e saúde. Além disso, foram ministradas oficinas de Libras (Língua Brasileira de Sinais) por professores surdos que ensinam Libras no curso oferecido pela Secretaria e a plateia pôde aprender o básico do idioma. Atletas do Time São Paulo Paralímpico também estiveram presentes nos quatro dias e interagiram com os visitantes, tirando dúvidas e incentivando a iniciação no esporte paralímpico.

“Nossa participação na Reatech foi um sucesso, com diversas atividades e discussões importantes em nosso estande. Oferecemos um espaço de aprendizado e interação, com rodas de conversa e palestra sobre temas cruciais. O conhecimento é a chave para a inclusão e a Reatech proporcionou a intensificação do nosso diálogo com a sociedade civil e entidades ligadas às pessoas com deficiência”, destacou o secretário de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

O estande contou com uma sala para a emissão gratuita da CipTEA, documento idealizado pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e desenvolvido pela Secretaria de Gestão e Governo Digital. Os atendimentos no local foram realizados por colaboradores do Poupatempo de São Bernardo do Campo, que também emite o documento de forma presencial e gratuita. O site – ciptea.sp.gov.br, que possibilita as solicitações da carteirinha, foi desenvolvido pela Prodesp – a empresa de Tecnologia do Governo de SP.

4 de outubro
No primeiro dia, quarta-feira (4), oito atletas do Time São Paulo Paralímpico das modalidades de atletismo, vôlei sentado e natação estiveram presentes no estande para uma roda de conversa com os visitantes: Marcelly Vitória Pedroso, Jéssica Gabrieli Soares Giacomelli, Beth Gomes, Lucas Lima, Samuel Eckert e Ketyla Teodoro, do atletismo; Renato Leite, do vôlei sentado; e Maiara Barreto, da natação. A conversa descontraída contou com perguntas da plateia sobre desafios e conquistas dos atletas, trajetórias no esporte paralímpico, a importância do apoio do Governo do Estado no incentivo ao esporte paralímpico, entre outros.

A professora do curso de Libras oferecido pela Secretaria, Monique Catalano, ministrou uma Oficina de Libras para o público presente. Com o tema “Você sabe Libras?”, a professora interagiu, em Libras, com a plateia, ensinando gestos e expressões da Língua.

5 de outubro
Na quinta-feira (5), foi a vez dos atletas Gabriel Cristiano, Ronystony Cordeiro da Silva e Phelipe Andrews, da natação; e Lorena Spoladore, do atletismo, marcarem presença e interagirem com o público. Os atletas integram o Time São Paulo Paralímpico, criado pela SEDPcD em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). São R$ 6 milhões de investimento da Secretaria direcionados a 106 atletas de 14 modalidades, que têm representado o estado e o país em campeonatos nacionais e mundiais ao longo deste ano.

A roda de conversa “Liderança feminina” foi ministrada por Mila Guedes, coordenadora do curso de Liderança e Empoderamento da AME-SP, executado pelo programa TODAS in-Rede da Secretaria. O TODAS in-Rede oferece cursos gratuitos para mulheres com deficiência para incentivar a independência e a autonomia, abordando temas como trabalho, renda, autoestima, saúde e direitos. Além disso, também com curso gratuito, atua na capacitação de profissionais de redes de proteção como promotores, delegados(as) e demais pessoas que atuam em delegacias, assistências sociais nos municípios e demais órgãos que atendem ou possam vir a atender essas mulheres, abordando temas como capacitismo, gênero, acessibilidade, violência, entre outros.

O professor Wagner Serafim, um dos que ministram o curso de Libras gratuito oferecido pela Secretaria, ministrou uma Oficina de Libras para ensinar a Língua básica aos participantes.

“Concessão de benefícios e isenção tarifária” também foi pauta de palestra neste segundo dia com Sidneia Santos, chefe do departamento de atendimento ao passageiro com deficiência da EMTU. E, fechando a programação do dia, a palestra “Sistema Único da Assistência Social (SUAS) e serviços ofertados pela Proteção Social Básica” foi ministrada por Cristiane Lamin, especialista em desenvolvimento social da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo.

O estande contou, ainda, com uma roda de conversa com representantes da AbleGamers Brasil, a primeira afiliada da “The AbleGamers Charity”, uma organização sem fins lucrativos com sede nos Estados Unidos da América que incentiva a acessibilidade nos videogames e jogos para criar experiências sociais para pessoas com deficiência.

6 de outubro
Na sexta-feira (6), as atletas Esthefany Rodrigues, de natação, e Marcelly Vitória Pedroso e Jessica Giacomelli, de atletismo, ambas do Time São Paulo, visitaram o estande da Secretaria para conversar com os visitantes.

Durante a tarde, foram ministradas duas palestras. “Comunicação Acessível para Garantia de Direitos” foi realizada por Stephanie Lima, assistente de Advocacy do Instituto Jô Clemente (IJC) e Luciana Sanches, psicóloga da área de Defesa e Garantia de Direitos do IJC.

Já as palestrantes Dra. Geisla Simonato e Dra. Aparecida, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ministraram palestra sobre “Direitos Previdenciários”.

A Oficina de Libras neste terceiro dia foi realizada pelo professor Fábio Miranda, um dos quatro professores surdos que ministram o curso de Libras oferecido pela Secretaria.

Encerrando a programação do dia, Silvana Gimenes, coordenadora do eixo Trabalho da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e Tatiane Ramos, assessora da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, promoveram uma roda de conversa com o público presente no estande para apresentar o programa “Meu Emprego Inclusivo”, das duas secretarias. O programa promove o desenvolvimento profissional, a inclusão e a permanência de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, além de oferecer cursos de qualificação técnica e empreendedora. Através da iniciativa, o Estado de São Paulo conta com 20 Polos de Empregabilidade Inclusiva.

7 de outubro
No último dia de Reatech, no sábado (7), a programação foi iniciada com uma roda de conversa sobre esporte paralímpico, com as atletas Sabrina Custódia (ciclismo), Danielle Rauen e Paulo Salmin (tênis de mesa), e Lucia Araujo (Judô). As atletas Beth Gomes (atletismo) e Edênia Garcia (natação) também estiveram presentes para acompanhar a programação durante todo o dia.

Na área de saúde, a palestra “Rede de Reabilitação Lucy Montoro – Jardim Humaitá”, ministrada pela coordenadora Técnica em Inclusão do Lucy Humaitá, Maria Cecilia dos Santos Moreira, teve todas as cadeiras e espaços do estande ocupados pelo público presente. Criada em 2008 pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência em parceria com a Secretaria da Saúde, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro conta com 20 unidades em todo o Estado. A unidade Humaitá oferece reabilitação para pessoas com deficiência visual ou baixa visão.

Ainda no tema saúde, a palestra “Serviços da Rede Estadual de Saúde para Pessoas com Deficiência” contou com a apresentação de Lígia Soares, coordenadora de saúde da pessoa com deficiência da Secretaria de Estado da Saúde. Na palestra, foi apresentada a história do Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços estaduais de saúde.

Fechando a programação, a oficina de Libras foi ministrada por Patrick Henrique da Silva, que é um dos quatro professores surdos do curso de Libras oferecido pela Secretaria.

Toda a programação contou com o serviço de audiodescrição, que é uma narração de tudo o que é visual para que pessoas cegas e com baixa visão acompanhassem os acontecimentos em tempo real, e também com intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais), para que as pessoas surdas acompanhassem as conversas.